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Luandenses consideram que resposta do PR e do Minsa à pandemia foi boa, revela estudo

Mais de metade dos luandenses (59 por cento) considerou que o Presidente da República teve uma actuação "boa" ou "muito boa" na forma como respondeu à pandemia. A conclusão é de um estudo realizado pela Marktest Angola, que visava analisar como é que algumas instituições actuaram em 2020 em relação à covid-19.

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De acordo com a sondagem, cerca de 10 por cento dos inquiridos admitiu que João Lourenço actuou "muito bem" perante a pandemia e 48,9 por cento indicou que a postura do chefe de Estado foi "boa". Já 11,4 por cento dos angolanos admitiu que o Presidente esteve "mal" e 2,9 por cento considerou que João Lourenço esteve "muito mal" na resposta à pandemia.

"Quanto à actuação do Ministério da Saúde, também a maioria dos luandenses considerou que procedeu bem ou muito bem (58,7 por cento)", revela a Marktest Angola, em comunicado remetido ao VerAngola.

Cerca de sete por cento dos inquiridos indicou que a tutela teve uma resposta "muito boa" perante a pandemia, enquanto que mais de metade (51,4 por cento) admitiu que a postura do ministério foi "boa". No entanto, 10,7 por cento indicou que a actuação do Ministério da Saúde foi "má" e 4,2 por cento dos luandenses admitiu que a postura foi "muito má".

Também metade dos inquiridos (52,1 por cento) indicou que a actuação das Forças de Segurança Pública foi "boa" ou "muito boa". Segundo o inquérito, 4,1 por cento considerou que as autoridades de segurança estiveram "muito bem" enquanto 48 por cento disse que estiveram "bem". Por outro lado, 10,7 por cento considerou que a resposta das forças de segurança à covid-19 foi "má" e 4,2 por cento "muito má".

"De destacar que nestas três entidades analisadas, entre 20 por cento e 22 por cento dos entrevistados referiu, que existiram decisões bem tomadas e outras mal tomadas, tendo por isso respondido "nem bem" "nem mal"".

Quanto às informações divulgadas sobre a pandemia durante o ano passado, cerca de 43 por cento dos entrevistados considerou que foram credíveis ou muito credíveis.

"Para os entrevistados o seu canal de televisão preferido para se manter informado (notícias e outras informações sobre a actualidade) é a TV Zimbo com 52 por cento, seguida da TPA1 com 23 por cento" e da Euronews com sete por cento, indica o estudo.

As razões de preferência variaram consoante o canal. O inquérito revelou que a TV Zimbo foi apontada por 47 por cento dos entrevistados como sendo credível. Já 14 por cento preferiu a TV Zimbo por ter mostrado a realidade do país.

Quanto à TPA1, 20 por cento considerou que o canal mostrou a realidade e dia-a-dia do país enquanto que 15 por cento preferiu este canal por o considerar credível e verdadeiro.

Quanto à Euronews, 43 por cento dos inquiridos afirmou que preferiu este canal pela sua credibilidade.

O inquérito foi realizado em Luanda. Foram feitas um total de 501 entrevistas a pessoas com 15 ou mais anos, entre os dias 5 e 11 de Janeiro de 2021.

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