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Dois casos de covid-19 em três mil passageiros que chegaram ao país desde Sábado

Dois dos mais de 3000 passageiros que chegaram a Angola no fim-de-semana testaram positivo à covid-19, anunciou o Governo, acrescentando que as autoridades sanitárias vão investigar se se trata da nova estirpe do vírus.

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Desde Sábado, altura em que começaram a ser realizados testes de desembarque (antigénio) aos passageiros que chegam ao Aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda, chegaram ao país cerca de 3000 pessoas oriundas de vários países, sendo que dois testaram positivo, um nigeriano e uma brasileira, disse o secretário de Estado para a Saúde Publica.

Segundo Franco Mufinda, no balanço epidemiológico, em Luanda, os casos foram registados num voo da TAAG de dia 16, proveniente de São Paulo (Brasil), e noutro voo da Emirates, proveniente do Dubai, no Domingo.

Angola, que vai suspender os voos directos com Portugal, Brasil e África do Sul a partir de 24 de janeiro, já exigia um teste pré-embarque RT-PCR, realizado até 72 horas antes da viagem.

"Será feito o sequenciamento dos dois casos para apurar se se trata da nova variante", continuou Franco Mufinda, recomendando aos passageiros dos voos em que foram detetadas as infecções para redobrarem a vigilância perante eventuais sintomas (falta de ar, perda de olfato, cansaço, febre ou tosse, entre outros).

Todos os passageiros que testaram negativo terão de observar quarentena domiciliar durante 10 dias, enquanto os que testaram positivo irão para isolamento institucional. Para saírem da quarentena e obterem alta epidemiológica deverão ser sujeitos a um novo teste rápido.

Mufinda recordou que o incumprimento da quarentena implica o encaminhamento coercivo para um centro institucional e o pagamento de uma multa de 250 mil kwanzas, exortando a população a denunciar eventuais infractores.

Angola diagnosticou nas últimas 24 horas mais 51 casos de covid-19, três óbitos e foram consideradas recuperadas da doença 330 pessoas.

O país contabiliza um total de 18.926 casos, com 439 óbitos, 16.647 considerados recuperados e 1810 activos, dos quais nove estão em estado crítico e oito graves.

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