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João Lourenço diz que 2020 foi de muito sofrimento mas há luz de esperança

O Presidente da República afirmou que o ano de 2020 foi "de muito sofrimento", mas "uma luz de esperança já se vislumbra no horizonte", augurando que 2021 seja da retoma da economia nacional.

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João Lourenço dirigiu uma mensagem de fim de ano à nação, na qual considerou que o ano que finda "não foi bom, não foi generoso para com ninguém", lembrando que prejudicou a vida familiar e profissional de todos sem excepção.

O chefe de Estado frisou que as economias de todos os países foram prejudicadas pela pandemia, que "trouxe a dor e o luto a milhares de famílias pelo mundo fora".

"Por isso gostaria imenso que não fosse apenas o ano 2020 a ficar para trás, mas que a pandemia a ela associada, a covid-19, também passasse, a partir de hoje, a pertencer ao passado", disse.

Por outro lado, o chefe de Estado lamentou que, apesar de todo o esforço da comunidade científica mundial, não será nos próximos dias que a humanidade ficará já protegida deste vírus, o SARS-COV-2.

"Talvez dentro de meses ou mesmo mais, com a utilização em massa e de forma gratuita da vacina produzida por renomados laboratórios mundiais", referiu.

O chefe de Estado apelou ao sacrifício dos cidadãos para manter "com rigor as medidas de biossegurança respeitadas desde o início da pandemia, como o distanciamento social, o uso permanente e correto da máscara, a higienização constante das mãos, evitar aglomerações, festas e outras", até uma parte considerável da população seja vacinada.

"Uma luz de esperança já se vislumbra no horizonte, mas não é momento de relaxar, o ano de 20201 traz-nos a tão esperada vacina, mas que só será eficaz se ao mesmo tempo conseguirmos manter muito dos bons hábitos que a pandemia nos levou a praticar com maior sentido de responsabilidade", salientou.

Segundo João Lourenço, o ano que agora iniciou será de trabalho árduo, em que todos vão trabalhar com mais determinação, de forma mais abnegada e organizada, para obter melhores resultados daquilo que se empenhar a fazer.

"Esperamos que venha a ser o ano da retoma económica, em que finalmente poderemos vir a assistir ao levantamento das cercas sanitárias, o ano de retoma dos voos comerciais internacionais de passageiros, o da reabertura e revitalização do turismo, o do regresso às actividades desportivas e culturais, com a presença do público, o ano das conferências nacionais e internacionais presenciais, enfim, o ano de regresso a uma situação muito próxima da que consideramos como sendo normal", augurou.

João Lourenço manifestou optimismo, afirmando que é possível concretizar-se esses desejos, "mas com todas as cautelas recomendadas", para não se voltar a uma situação pior do que a que se vive hoje.
O Presidente endereçou uma palavra de conforto e encorajamento a todos os angolanos que perderam ente queridos ao longo do ano por doença, por acidente de viação, vítimas de homicídio, de violência doméstica ou de qualquer outras causas de morte.

"Estendemos igualmente uma palavra de conforto e votos de rápidas melhoras aos angolanos que se encontram acamados, ou hospitalizados, aos reclusos, por se encontrarem numa condição que não lhes permite passar a quadra festiva no convívio familiar", sublinhou João Lourenço, sem se esquecer os militares, polícias e bombeiros, pessoal médico e paramédico, trabalhadores das sondas do sector petrolífero, pilotos das companhias aéreas e a todos os outros profissionais impedidos de compartilhar o fim de ano com as respetivas famílias.

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