Este ajuste dirá, para já, respeito aos primeiros três meses do ano, uma vez que os ajustes de produção para Abril e meses seguintes serão decididos na reunião da OPEP e parceiros mensal, respeitando os critérios acordados na 12.ª reunião (em inglês: OPEC and non-OPEC Ministerial Meeting - ONOMM).
Na reunião, que decorreu a partir de Viena através de videoconferência, a organização deixou clara a necessidade de se continuar a acompanhar de perto o mercado de forma a que seja possível fazer ajustes para manter o equilíbrio e estabilidade.
Também no encontro, escreve a Angop, destacou-se que entre Maio e Novembro do ano passado, os países da OPEP e os seus parceiros trabalharam em conjunto para reduzir a oferta de barris de petróleo, a nível global, em aproximadamente 1,9 mil milhões de barris, para manter a estabilidade no mercado.
Destacando as excepções que se fizeram sentir em 2020, devido à covid-19, o fórum explicou que os números do ano passado vêm alterar a média dos últimos cinco anos relativamente à reserva de petróleo comercial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
Contudo, recomendou que a média entre 2015 e 2019 se mantenha, por agora, como fómula mais representativa da média dos cinco anos mais recentes.
Ainda na reunião, Angola e os Emirados Árabes Unidos foram congratulados pelo seu desempenho ter ultrapassado o esperado.
O próximo ONOMM realiza-se a 4 de Março de 2021, para determinar se o nível de produção se mantém ou se há necessidade de se ajustar os valores.