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Projecção da OPEP de 5,9 milhões de barris/dia é “reviravolta bem-vinda” diz ministro

Angola considerou as projeções da Organização dos Países de Exportação de Petróleo (OPEP), de crescimento da procura de petróleo bruto em cerca de 5,9 milhões de barris dia, uma "reviravolta bem-vinda" num mercado devastado pela covid-19.

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O optimismo foi manifestado pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, quando discursava, por video-conferência, na 13.ª reunião ministerial da OPEP.

Diamantino de Azevedo referiu que 2020 não foi fácil para nenhum dos Estados-membros, porque a covid-19 foi "um golpe" para as suas economias.

"Abriu profundos buracos nos orçamentos e atrasou significativamente os planos de investimento. As projecções da OPEP para o crescimento da demanda de petróleo bruto em 2021 - em torno de 5,9 milhões de barris por dia - são uma reviravolta bem-vinda, tendo em conta a devastação do mercado no ano passado", referiu.

O ministro frisou que, no entanto, com a expectativa da demanda global em torno de 96 milhões de barris diários, está-se quatro milhões abaixo das projecções pré-pandémicas em 2020.

"Ao iniciarmos um novo ano, também iniciamos uma nova fase importante em nossos ajustes de produção. Estamos fazendo a transição da gestão da crise para o apoio à recuperação global", vincou.

O titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás reconheceu que o desafio é maior e mais complexo do que qualquer país produtor ou empresa pode suportar.

"Todos nós nos beneficiamos quando estamos juntos e mantemos o percurso juntos", disse o governante, reafirmando que Angola se orgulha de fazer parte do esforço de estabilização do mercado e do contributo dado "ombro a ombro" com todos os países OPEP e não-OPEP.

Diamantino de Azevedo manifestou ainda orgulho por Angola se ter envolvido directamente no processo de tomada de decisão que levou a organização a alargar o âmbito da colaboração, através da Declaração de Cooperação.

Os benefícios da Declaração de Cooperação foram claros o suficiente na esteira da crise do mercado de 2014-2016, realçou o ministro, salientando que ajudou a restaurar a confiança e a estabilidade do mercado e abriu caminho para a Carta de Cooperação em 2019, promovendo uma nova plataforma para colaboração, "além do importante processo de equilíbrio do mercado".

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