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Manadas de elefantes destruíram 600 lavras na província do Bengo

Manadas de elefantes destruíram cerca de 600 lavras no município de Pango-Aluquém, província do Bengo, relataram agricultores da zona, que pedem ajuda das autoridades para a situação.

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Segundo o director municipal da agricultura de Pango-Aluquém, Agostinho Ebo, foram identificados quase 600 terrenos agrícolas destruídos pelos mamíferos, nos últimos dias.

"Os elefantes praticamente já convivem com os populares e há muitos estragos", disse Agostinho Ebo, em declarações à rádio pública, salientando que "a população lamenta essa situação e pede ajuda ao Governo para que faça alguma coisa".

Desde o fim da guerra, em 2002, que o conflito entre homens e animais se intensificou com o regresso dos elefantes aos seus 'habitats', entretanto ocupados por agricultores.

A invasão por elefantes, e também por hipopótamos, tem causado a destruição de extensas áreas de cultivo e de zonas residenciais.

Em Julho do ano passado, o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram um memorando para a implementação de um projecto de proteçcão e mitigação do conflito homem-animal, combate ao comércio ilegal da fauna e flora nativa.

O projecto, que conta com o financiamento do 6.º ciclo do Fundo Global para o Ambiente (GEF), foi solicitado pelo Governo em 2017 e está avaliado em 4,1 milhões de dólares, tendo uma duração de seis anos.

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