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País ensaia diariamente operacionalização de satélites aguardando pelo Angosat-2

O Centro de Controlo de Missão de Satélites (CCMS) nacional, com capacidade para albergar três satélites em simultâneo, simula diariamente a operacionalização de satélites, enquanto aguarda pelo lançamento em órbita do segundo satélite espacial, Angosat-2, previsto para 2022.

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Este segundo satélite substitui o primeiro, que se perdeu no espaço em 2017.

A informação foi transmitida hoje esta Quinta-feira pela directora-geral adjunta da área técnica e científica do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), órgão que gere o Centro, Vânia Pereira, apontado "disponibilidade para a partilha da infra-estrutura" com a região austral africana.

Segundo a responsável, entre as acções que decorrem a nível do CCMS, localizado na comuna da Funda, município de Cacuaco, norte de Luanda, estão em formação e em capacitação de quadros e em testes diários superintendidos por 45 técnicos especializados.

"O que temos aqui, agora, são simulações, porque toda a formação também é feita com testes, e isto é feito diariamente a nível do Centro com especialistas aqui alocados e continuam a sua capacitação na área espacial", disse.

A responsável falava aos jornalistas à margem de uma visita que representantes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que participam de um 'workshop' de capacitação em Ampliação de Satélites, efectuaram ao CCMS.

Vânia Pereira referiu que a capacitação nesse domínio é uma das recomendações da União Internacional das Telecomunicações, adiantando a possibilidade da partilha da infra-estrutura para o "benefício da região e outros países a volta do mundo".

"As vantagens directas são que futuramente se eles [países da SADC] quiserem utilizar alguma tecnologia de satélites para fins domésticos, então poderão estar salvaguardados a nível da União Internacional das Telecomunicações para utilizarem esses recursos sem qualquer interferência", notou.

O Centro de Controlo de Missão de Satélites, adiantou, foi construído de raiz, em 2015, para poder operar e monitorizar satélites, "que futuramente teremos em órbita e todos os que poderemos albergar".

O primeiro satélite, o Angosat-1, um investimento do Estado orçado em 320 milhões de dólares, perdeu-se no espaço depois do seu lançamento em Dezembro de 2017.

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