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Órgãos do Estado devem estar “na linha da frente” contra corrupção, considera ministro do Interior

O ministro do Interior defendeu esta Terça-feira que os órgãos do Estado com "competências específicas" para o combate à corrupção devem "posicionar-se na linha da frente" para "debelar este e outros males que enfermam a administração pública".

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Eugénio Laborinho, que discursava na abertura de uma palestra alusiva ao 28.º aniversário da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), considerou também que o combate à corrupção é uma "tarefa ingente" que "deve engajar toda a sociedade angolana".

Segundo o governante, é tarefa primordial da IGAE combater "os males que ainda enfermam os processos de gestão e administração dos órgãos e serviços públicos", com vista a dar corpo à orientação política do Presidente.

O combate à corrupção, impunidade e nepotismo são os eixos da governação de João Lourenço, no poder há dois anos.

Eugénio Laborinho, que enalteceu igualmente as acções da IGAE em relação à fiscalização e controlo dos órgãos da administração directa e indirecta do Estado, também assinalou as "excelentes relações de solidariedade e cooperação institucional".

"Que se solidificam cada vez mais em decorrência das acções conjuntas que têm sido desenvolvidas, essencialmente, no âmbito do combate à pequena corrupção", apontou o ministro.

Pelo menos 69 casos de corrupção, 12 de peculato, 38 de extorsão e 112 de mau atendimento público foram registados pela IGAE entre Agosto e Dezembro de 2019, segundo dados revelados esta Terça-feira.

A informação foi transmitida pelo inspector-geral adjunto, Eduardo Semente, referindo que as acções de "combate à pequena corrupção" tiveram início em Agosto de 2019 e as ocorrências foram registadas "essencialmente" em Luanda.

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