Segundo um comunicado do Instituto de Biogás do Ministério chinês (BIOMA, na sigla inglesa), divulgado no Sábado, o novo centro foi criado no Instituto Superior Politécnico da Huíla da Universidade Mandume ya Ndemufayo (ISPH-UMN).
O acordo assinado no início de Dezembro prevê no futuro projectos conjuntos de pesquisa e implementação de novas tecnologias na área do biogás e o intercâmbio de pessoal para formação e investigação.
A parceria foi formalizada pelo decano do ISPH-UMN, Alberto Raimundo Watchilambi Wapota, e pelo diretor-geral do BIOMA, Wang Dengshan, que visitou Angola entre 28 de Novembro e 3 de Dezembro.
De acordo com o comunicado, o responsável chinês visitou o Ministério da Energia e Águas, que disse encorajar os agricultores em zona remotas e montanhosas do país a aproveitar os dejectos de animais para produzir fertilizantes orgânicos.
Já há projectos agrícolas em Angola de construção de instalações para transformar também os dejectos em biogás, de forma a reduzir a dependência energética, refere o documento.
Wang Dengshan encontrou-se ainda com a representante em Angola da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla inglesa), Gherda Barreto Cajina.
As duas instituições disseram que a criação do novo centro poderá promover a cooperação entre a China e Angola no sector da agricultura.
O centro na Huíla será a primeira base do Instituto de Biogás para promover no estrangeiro as novas tecnologias na área do biogás, refere o comunicado.