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Cabo Verde lança curso sobre regulação dos media com participantes de Angola e São Tomé

Cabo Verde lançou esta Terça-feira a primeira edição internacional de um curso sobre Regulação e Deontologia dos Media, com 33 participantes, sendo dois de Angola e seis de São Tomé e Príncipe, e que será ministrado por professores portugueses.

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O curso de especialização, que em Cabo Verde terá a duração de duas semanas, já tinha sido ministrado somente em Portugal pelo Instituto para as Políticas Públicas e Sociais (IPPS) do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE).

E chega a Cabo Verde, numa iniciativa do Governo, através da Direcção Geral da Comunicação Social (DGCS) do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, e da Autoridade Reguladora da Comunicação Social (ARC).

A formação conta com apoio formal da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) de Portugal, do Sindicato de Jornalistas português e da Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas de Portugal.

Destinado aos profissionais da comunicação social, o curso conta com 33 participantes, a maioria cabo-verdianos, entre jornalistas, diretores de órgãos de comunicação e outros profissionais.

Vão frequentar ainda a formação quatro são-tomenses e dois angolanos, membros das entidades reguladoras dos seus países, que no fim também terão uma pós-graduação.

Durante a apresentação do curso, na cidade da Praia, a presidente da Autoridade Reguladora para a Comunicação Social de Cabo Verde, Arminda Barros, destacou a importância da regulação na sociedade e da sua contribuição para o fortalecimento da democracia e do Estado de direito democrático, considerando que o curso é "um grande projecto".

Segundo a responsável, o curso vai melhorar a regulação, a prática jornalística e minimizar o défice de formação e de especialização que caracteriza os profissionais da comunicação social em Cabo Verde.

A formação será ministrada por especialistas cabo-verdianos e do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa e tem como coordenadora executiva e científica a professora Tânia Morais Soares, também membro da ERC, que espera que venha a ser "de grande interesse e utilidade" para os profissionais.

O acto oficial de lançamento foi presidido pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, Abraão Vicente, que afirmou que, na ausência ainda de um quadro que permita a auto-regulação dos media, é importante que os jornalistas e os órgãos tenham esse conhecimento e esse grau académico.

O ministro garantiu ainda que o Governo está disponível para continuar a apoiar projectos do género, sob propostas da Associação Sindical dos Jornalistas (AJOC) e da Entidade Reguladora, que financia o curso, juntamente com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

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