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Tribunal de Contas audita contas do Cofre de Previdência da Polícia

O Tribunal de Contas está a auditar as contas da direcção cessante do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN), mergulhado em "elevadas dívidas" que levaram à hipoteca do seu património, foi anunciado esta Quarta-feira.

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A informação foi transmitida pelo novo presidente do CPPPN, Domingos Jerónimo, afirmando que decorre também uma auditoria interna às contas da instituição, sobretudo antes da chegada da actual direcção, empossada em 25 de Setembro de 2019.

O responsável que falava em Luanda, no balanço dos 100 dias de actividades desenvolvidas pela sua direcção, apontou "várias irregularidades" dos seus antecessores.

Na sua intervenção, o também superintendente-chefe da polícia considerou que a gestão cessante deixou a instituição "completamente endividada" com os "cofres vazios e numa situação "dramática e catastrófica".

Segundo o dirigente, que aponta uma nova era para o CPPPN, com a "abertura, proximidade e serviço" aos associados como divisas, a nova gestão reestruturou já o quadro orgânico e do pessoal e "dinamizou" o processo da pensão da reforma complementar e subsídios.

"Algo que não se fazia há vários anos. Retomou-se o processo de concessão de apoio social aos associados, um direito que havia sido banido pela direcção cessante e está em curso o processo da regularização das nomeações dos representantes", salientou.

O Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional conta actualmente com mais de 120.000 associados.

O órgão foi criado em 1933 com o objectivo de assegurar a protecção social especial e complementar aos seus associados e suas respectivas famílias.

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