O julgamento do agente começou no dia 10 de Janeiro. Gonçalo Canga estava a responder pelo crime de homicídio voluntário depois de ter sido acusado de ter morto a tiro a vendedora ambulante Juliana Cafrique, em Março de 2019, no Bairro do Rocha Pinto.
De acordo com a acusação, o Gonçalo Canga estava a fazer uma ronda de patrulhamento naquele bairro, quando reparou que existia uma venda irregular naquela zona. Rapidamente o agente, juntamente com os colegas que o acompanhavam, começaram a apreender os bens das vendedoras.
No meio da confusão, Juliana Cafrique resistiu à polícia, tendo-se recusado a sair do local. Perante a resiliência da vendedora, os agentes decidiram passar com o seu carro por cima dos bens da vendedora.
Os caos instalou-se no local e os vendedores continuaram a resistir às ordens da polícia. É nesse momento, que o agente agora condenado, decidiu sacar da sua arma e disparar dois tiros, tendo um deles atingido mortalmente a vendedora Juliana Cafrique, de 29 anos.