Companhia Ensa é a maior seguradora do país, revela a ARSEG

A ARSEG revelou que a Ensa é a maior seguradora do país, com 34 por cento de quota de mercado, em 2018. Segue-se a Saham com 15 por cento de quota e em terceiro lugar está a Fidelidade Angola com 10 por cento de quota de mercado.

No top dez estão ainda a Nossa Seguros (8 por cento), a Global Seguros (7 por cento), Bic Seguros (4 por cento), Prudencial Seguros (4 por cento), Tranquilidade Angola (3 por cento), Bonws Seguros (3 por cento) e Fortaleza Seguros (3 por cento).

A agência concluiu ainda que as dez maiores seguradoras do país representam 92 por cento da produção, sendo que só as cinco maiores companhias representam 75 por cento do volume de produção. Conclusões essas que indicam que o sector segurador é crucial para o desenvolvimento económico do país.

De acordo com o estudo, que analisou o ramo dos seguros entre 2014 e 2018, o sector segurador cresceu, apesar de a economia ter sido "afectada pela crise do sector petrolífero". No entanto, apesar dos resultados positivos, a agência concluiu que "existem áreas a melhorar, nomeadamente, os níveis de penetração na economia e densidade na sociedade" que ainda são "reduzidos, quando comparados com outras economias em que este sector é mais maduro".

Mas falemos de números: O ramo vida representou apenas 2 por cento da produção em 2018, sendo que o ramo não vida representa os restantes 98 por cento. De acordo com a ARSEG, dentro deste último ramo, o sector acidentes, doenças e viagens foi o que mais se destacou, tendo ocupando 54 por cento da produção. 

Quanto ao rácio combinado total - que relaciona o "peso das indemnizações, custos de estrutura e comissões sobre o valor de prémios emitidos" - este subiu de 64 por cento, registado em 2015, para 85 por cento em 2018. Apesar do crescimento, os números indicam que existe uma "deterioração das margens de negócio das seguradoras".

Quanto aos resultados líquidos, os números não são favoráveis. Em 2018, os resultados foram negativos devido ao reforço das provisões não técnicas e pelos efeitos cambiais, adianta o documento.

Para saber mais pode consultar o estudo aqui.