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Ligações aéreas entre Luanda e Cabinda mais baratas 31 por cento

As ligações aéreas para o enclave de Cabinda, a norte do país, vão sofrer um corte de 31 por cento a partir desta Sexta-feira, através de uma subvenção estatal que passará ser atribuída à transportadora TAAG, companhia aérea de bandeira.

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Segundo uma informação da TAAG, enviada à Lusa, a medida resulta do "cumprimento do decreto presidencial, no que tange a redução das tarifas de passagem aérea na rota Luanda/Cabinda/Luanda", passando a viagem, de ida e volta, na classe económica, a custar 27.000 kwanzas, contra os anteriores 39.328 kwanzas.

A companhia estatal opera com 20 frequências semanais entre Luanda e Cabinda, que não tem qualquer ligação por terra ao restante território angolano, nomeadamente com três voos diários de Segunda-feira a Sábado e dois ao Domingo.

A empresa refere na mesma informação que "as tarifas das restantes rotas estarão sujeitas a flutuação cambial", sem adiantar mais pormenores sobre eventuais alterações.

A decisão de baixar a tarifa aérea para Cabinda foi tomada a 8 de Novembro, durante a reunião da comissão económica do conselho de ministros realizada em Cabinda, a primeira fora de Luanda desde a eleição, em Agosto, do Presidente João Lourenço.

O enclave de Cabinda tem apenas ligações aéreas de passageiros ao restante território, criando dificuldades no movimento e acesso a bens, estes também transportados por ligação marítima. A custo dos preços dos bilhetes da ligação aérea tem vindo a ser fortemente contestado localmente.

Na abertura da reunião em Cabinda, João Lourenço recordou que durante a campanha para as eleições gerais de 23 de Agosto último assumiu, na província, o compromisso de baixar o preço da tarifa área.

O enclave de Cabinda, que faz fronteira a norte com a República do Congo e a sul com a República Democrática do Congo, é responsável, no onshore e no offshore, por grande parte da produção nacional de petróleo, que ronda actualmente os 1,6 milhões de barris de crude por dia.

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