“Queremos criar condições para informar e esclarecer a população de angola sobre as perturbações do ritmo cardíaco, melhorando a prevenção, o diagnóstico e o tratamento destas doenças”, explica Carlos Morais, cardiologista e presidente da Associação Bate, Bate Coração, em comunicado remetido ao VerAngola.
O especialista acrescenta ainda: “Como, na maioria das vezes, as arritmias não provocam sintomas, grande parte da população desconhece os seus riscos e falta de informação é um dos principais factores que pode levar à morte inesperada, repentina e não acidental, conhecida como morte súbita”.
“Mais de 17 milhões de pessoas em todo o mundo morrem, anualmente, devido a doenças cardiovasculares, 80 por cento destas mortes ocorrem nos países em desenvolvimento, onde há menor acesso aos diagnósticos e tratamentos. O actual contexto angolano caracteriza-se por grandes dificuldades no acesso a exames de rotina e à especialidade médica de cardiologia”, conclui Carlos Morais.
A Associação Bate, Bate Coração vai estar presente no XI Congresso Internacional dos Médicos em Angola, nos próximos dias 26 e 27 de Janeiro, para apresentar este projecto. Esta edição do Congresso Internacional dos Médicos em Angola, sob o lema "Os médicos e os seus contributos na consolidação social", aguarda mais de mil médicos provenientes de vários países.
Recentemente, a Associação Bate Bate Coração foi reconhecida como caso internacional de sucesso, numa conferência europeia que distingue boas práticas no combate à fibrilação auricular, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França.