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Defesa

Contingente de 160 militares angolanos em missão de paz no Lesoto

Um contingente de 160 militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) partiu de Luanda para o Lesoto, para integrar uma missão de manutenção de paz da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) naquele país.

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A força nacional, que se vai juntar a militares da África do Sul, Namíbia e Suazilândia, é liderada pelo brigadeiro Sabino Sara, tendo o ministro da Defesa Nacional, general Salviano Cerqueira, recordado, na Base Área Militar de Luanda, que Angola é actualmente presidente do órgão de concertação política, defesa e segurança da SADC.

"Visa estabelecer a estabilidade política e a segurança" no Lesoto, apontou o governante, sobre a missão, de seis meses.

A decisão de enviar uma força de manutenção de paz para o Lesoto, com 1200 militares, foi tomada a 15 de Setembro último, em Pretória, numa cimeira sub-regional, que mandatou o secretariado regional da SADC, em Gaborone (Botsuana), para preparar uma missão técnica de avaliação para analisar a logística necessária, que já deveria ter partido a 1 de Novembro.

Em causa está a agitação político-militar na sequência da morte, a 5 de Setembro, do chefe de Estado-Maior do Exército, o general Khoantle Motsomotso, num tiroteio numa caserna com dois oficiais militares rivais, que também morreram.

O Lesoto tem uma longa história de instabilidade política, com golpes de Estado militares em 1986 e 1991 e tentativas de golpe, como em 2014. Várias personalidades foram assassinadas, incluindo um ex-chefe do exército em 2015.

O Lesoto, um enclave no meio da África do Sul, é um dos países mais pobres do mundo, que além do desemprego e da falta de serviços públicos tem 23 por cento da sua população, de dois milhões de habitantes, infectada com SIDA.

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