De acordo com a mesma informação, o lançamento do satélite, construído por um consórcio estatal russo, será feito com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo ainda a Roscosmos, empresa estatal espacial da Rússia.
O lançamento tem sido sucessivamente adiado e chegou antes a estar previsto para Setembro último.
A construção do satélite, que vai reforçar as comunicações nacionais e internacionais, arrancou a 19 de Novembro de 2013, cerca de 12 anos depois de iniciado o processo. Essa construção deveria prolongar-se por 36 meses, calendário que o Governo angolano garantiu anteriormente estar a ser cumprido integralmente.
O AngoSat-1 vai disponibilizar serviços de telecomunicações, televisão, Internet e governo electrónico, devendo permanecer em órbita "na melhor das hipóteses" durante 18 anos.
"Não só vai prestar serviços à população, como a toda a região, vai também provocar uma revolução no mundo académico angolano, com a transferência de conhecimento", explicou anteriormente o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha.
O governante afirmou que a crise no país não condiciona o lançamento do primeiro satélite, avaliado em 2013 em 37 mil milhões de kwanzas.
"O satélite vai cobrir todo o continente africano e uma parte da Europa. Nós vamos ter capacidade para servir as nossas necessidades e prestar serviços a outros países da região de cobertura do AngoSat. Temos que procurar aqueles projectos que possam trazer divisas para o nosso país", explicou o ministro.
O principal centro de controlo do primeiro satélite nacional estará localizado em Korolev, na Rússia.