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Sociedades público-privadas investem 26,9 milhões para procurar diamantes no leste do país

Duas sociedades público-privadas, que integram a diamantífera estatal Endiama, vão investir 26,9 milhões de dólares para procurar depósitos secundários de diamantes em 3500 quilómetros quadrados (km2) de três províncias do leste de Angola.

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A informação consta de duas recentes autorizações governamentais para as respectivas concessões e às quais a Lusa teve acesso, a primeira das quais referente ao projecto de investimento mineiro Cuafo, de prospecção de depósito secundários de diamantes.

Trata-se de uma concessão a explorar pela sociedade formada pela estatal Endiama Mining (40 por cento) e os privados da Super Five (60 por cento), prevendo um investimento superior a 10,5 milhões de dólares para cobrir a prospecção numa área de 2600 km2, entre as províncias da Lunda Norte, Malanje e Bié.

A segunda concessão envolve projecto de investimento mineiro Furi, igualmente para prospecção de depósito secundários de diamantes, nesta caso apenas na província da Lunda Norte e numa área de 956 km2.

A concessão foi atribuída, igualmente por despacho assinado pelo então ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, à sociedade formada pela Endiama Mining (20 por cento) e os privados da Dicorp (80 por cento), que planeiam um investimento de 16,4 milhões de dólares para este projecto mineiro.

Ambas as concessões têm uma duração inicial de cinco anos, licença que pode ser prorrogada por mais dois anos, antes da fase de exploração propriamente dita, que pode chegar a 35 anos.

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