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Investimento de 12,7 milhões alarga prospecção de diamantes à província do Moxico

Um grupo empresarial mineiro liderado pela concessionária diamantífera Endiama vai investir mais de 12,7 milhões de dólares para prospecção de depósitos secundários de diamantes na província do Moxico, no leste do país.

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De acordo com um despacho assinado pelo anterior ministério da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, com data de 29 de Setembro e ao qual a Lusa teve acesso esta Sexta-feira, a prospecção será feita numa área de 3000 quilómetros quadrados (km2) daquela província, actualmente apenas com explorações diamantíferas artesanais.

O documento refere que os direitos mineiros para a concessão de Luanguinga são atribuídos à Endiama Mining (empresa do grupo Endiama), que tem uma quota de 30 por cento na sociedade que a vai explorar.

O grupo empreiteiro integra ainda os privados da Alpar (40 por cento), da Hipergesta (10 por cento), da Mokifepa (10 por cento) e da Soema (10 por cento).

Recentemente, a Endiama e outras empresas privadas assumiram uma concessão idêntica, também numa área de 3000 km2, mas na província da Lunda Norte, para prospecção de depósitos secundários de diamantes, neste caso com um investimento de 7,2 milhões de dólares.

O Governo estima que com a entrada em operação do maior kimberlito do mundo, a mina de Luaxe, na província da Lunda Sul, e de outros projectos de média e pequena dimensão nas províncias diamantíferas das Lundas Norte e Sul, de Malanje, do Bié e do Kuando Kubango, o país poderá duplicar a produção diamantífera anual já a partir de 2018.

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