Nesta edição do certame, Angola é o "país parceiro" e a província chinesa de Guangdong, no sul do país e adjacente a Macau, é a "província parceira", o que significa pavilhões temáticos para divulgar características e ambientes de negócios, disse Irene Lau, do IPIM.
As perspectivas de cooperação entre Angola, Guangdong e Macau vão estar em foco num fórum sobre comércio e investimento, na Quinta-feira, que vai reunir representantes governamentais, empresariais e académicos.
A delegação angolana integra mais de 80 participantes e o pavilhão do "país parceiro" vai ter uma área de 300 metros quadrados, onde mais de 50 empresas angolanas vão expor os seus produtos.
Guangdong apresenta uma delegação de 250 elementos e uma zona de exposição de mais de 1500 metros quadrados, com áreas temáticas das cidades de Cantão, Shenzhen, Foshan, Zhuhai e Zhongshan.
Irene Lau destacou ainda que a MIF pretende estabelecer ligações com os países abrangidos pela iniciativa chinesa "Uma Faixa, Uma Rota", contando a participação de vários Estados-membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
O desenvolvimento das indústrias culturais e criativas, da medicina tradicional chinesa, o empreendedorismo juvenil e o comércio electrónico para estimular a diversificação da economia de Macau vão estar em destaque em várias iniciativas durante o certame, além de mais de 40 fóruns e conferências, bolsas de contactos e de apoio ao estabelecimento de negociações empresariais, acrescentou a responsável.
Ao mesmo tempo, mas pela primeira vez de forma independente, vai decorrer a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX) com o objectivo de reforçar o papel de Macau enquanto plataforma de cooperação entre a China e o bloco lusófono, afirmou Glória Batalha Ung, do IPIM.
Com uma área de exposição superior a três mil metros quadrados e 220 expositores, a PLPEX vai contar com a participação de 210 organizações e empresas provenientes da China continental e dos países lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
Vários seminários temáticos, bolsas de contactos pretendem ajudar a expansão das empresas chinesas, de Macau e lusófonas de modo a atrair investimento externo, promover a cooperação e alargar as oportunidades de negócios, afirmou Glória Batalha Ung.
O presidente do IPIM, Jackson Chang, considerou que as duas exposições pretendem "atrair mais participantes e criar oportunidades de negócios adicionais para empresas e investidores domésticos e do exterior", ao mesmo tempo que contribuem para a implementação da iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota", para a construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, e consolidam o papel de Macau como plataforma de cooperação e comércio entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Sob o tema "Cooperação-Chave para Oportunidades de Negócios", a MIF tem uma área total de exposição de 27 mil metros quadrados e conta com mais de 1500 expositores.