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Defesa

Comandante da polícia assegura que efectivos chegam para travar criminalidade

O comandante-geral da Polícia Nacional garantiu que o número de efectivos é suficiente para combater a criminalidade no país, situação que nos últimos dias tem deixado preocupados os cidadãos com relatos de mortes e raptos.

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A posição foi assumida por Ambrósio de Lemos num encontro que manteve com o comando provincial da Polícia de Luanda e com as direcções nacionais dos Serviços de Investigação Criminal, Migração e Estrangeiros e Protecção Civil e Bombeiros.

Ambrósio de Lemos reconheceu que, por falta de uma presença policial mais reforçada, as pessoas sentem-se inseguras, mas garantiu que tudo está a ser feito para dar resposta à situação.

"A criminalidade não pode ser superior às nossas forças. Nós temos forças suficientes para poder combater a criminalidade", atestou o comandante-geral da Polícia Nacional.

Segundo o oficial, o desordenamento urbano de Luanda "tem contribuído para que, em grande parte, os órgãos de segurança não possam corresponder de forma satisfatória às preocupações de segurança pública".

Durante o encontro, Ambrósio de Lemos abordou as questões sobre a sinistralidade rodoviária, "que ultimamente tem ceifado muitas vidas", a imigração ilegal e a permanência irregular de cidadãos no país.

O comandante-geral da Polícia Nacional considerou também importante uma melhor comunicação entre responsáveis policiais e a comunicação social, no sentido de evitar especulações e o alarme entre os cidadãos.

Para Ambrósio de Lemos, "é necessário que a notícia chegue ao cidadão de uma forma mais concreta, mais verdadeira", por isso "o comandante provincial tem que estar aberto para poder esclarecer".

"É que o comandante provincial é simultaneamente o delegado do Ministério do Interior (MININT), portanto, ele superintende os órgãos do MININT e da província de Luanda, e é necessário que o comandante provincial possa de facto esclarecer os órgãos de informação sobre este ou aquele acontecimento numa dessas suas áreas, tem que ter este domínio, porque senão não é comandante provincial, não é delegado do MININT", apontou.

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