A informação consta de um despacho presidencial de 13 de Outubro, que define que o mesmo grupo será coordenado pelo ministro dos Recursos Minerais e dos Petróleos, Diamantino Azevedo, com o objectivo de responder à "necessidade de melhorar as actuais condições de investimento na indústria de petróleo e gás, como condição relevante para o desenvolvimento futuro do país".
Integram ainda o grupo de trabalho o ministro das Finanças, Archer Mangueira, dois elementos da Sonangol e um representante de cada uma das maiores petrolíferas que operam no país: BP Angola, Cabinda Gulf Oil Company (Chevron) Eni Angola, Esso Angola, Statoil Angola e Total E&P.
A "optimização do processo de aprovação de investimento, orçamentos e outros documentos contratuais", mas também a "apreciação das questões tributárias aplicáveis à pesquisa e produção de petróleo e gás" e a proposta de "um quadro de colaboração entre o poder executivo e as empresas petrolíferas" são objectivos a que o grupo terá de responder num prazo de 30 dias.
A criação deste grupo de trabalho surge precisamente uma semana depois de as petrolíferas terem defendido, a 6 de Outubro, numa reunião com o novo Presidente, João Lourenço, medidas para melhorar a competitividade do sector, face aos países concorrentes.