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Construção

Angoltec transforma contentores marítimos em escritórios, lojas e habitações made in Angola

A Angoltec apresentou esta Terça-feira uma nova solução modular que pretende ir ao encontro de necessidades industriais, comercias e até residenciais do mercado angolano. O novo produto é uma Construção Modular que assenta no princípio de reutilização de contentores marítimos, transformando-os em pequenos edifícios.

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De acordo com um comunicado remetido ao VerAngola, este novo conceito pode ser aplicado a escritórios, lojas e até a habitação, permitindo aumentar a estrutura sempre que for conveniente, acrescentando, para tal, novos módulos. O novo produto tem o selo “Feito em Angola”, criado pelo Ministério da Economia, para promover a produção nacional.

Estas novas soluções podem ser provisórias ou definitivas e possuem uma garantia de resistência e durabilidade semelhante à de uma casa convencional. As estruturas são criadas a partir de contentores marítimos e cada unidade pode ser adaptada e personalizada, quer nos acabamentos interiores e exteriores, quer na combinação de tipologias, e pode evoluir para áreas de maior dimensão de acordo com as necessidades. Através de soluções de isolamento térmico, climatização passiva, orientação solar, entre outras tecnologias, os módulos conseguem manter conforto térmico, para garantir a eficiência energética e diminuir consumos de ar-condicionado.

Para criar estas novas construções modulares a Angoltec reutiliza contentores marítimos, que transforma industrialmente na sua unidade metalomecânica no Cacuaco, aproveitando as sinergias da unidade, que já fabrica todo tipo de estruturas metálicas para desenvolver projectos personalizados e adequados às especificidades do mercado.

A aposta da Angoltec na inovação, sustentabilidade e diversificação das áreas de negócio estiveram na base da criação deste produto, que não só acrescenta valor ao mercado e à economia angolana mas também garante soluções práticas, viáveis e sustentáveis para os empreendimentos em Angola, que até agora não dispunham deste tipo de estruturas.

“Em época de desaceleração da economia é importante diversificarmos as nossas áreas de actividade para criar e manter postos de trabalho, garantir maior diversificação de oferta, e termos a certeza que criamos soluções sustentáveis à medida das necessidades do mercado. Desta forma dinamizamos o nosso sector, mas também criamos condições para que outras empresas e sectores tenham ao seu dispor novas soluções capazes de garantir a sua sustentabilidade” refere Rui Baía, Director Executivo da Angoltec, em comunicado remetido ao VerAngola.

As novas estruturas já estão disponíveis no mercado e prevê-se a produção de 100 unidades até ao final de 2017. A unidade fabril tem capacidade para produzir duas unidades por semana e garantir a entrega entre uma a quatro semanas.

A Angoltec centra a sua actividade no fabrico de equipamentos e estruturas metálicas. Desenvolve soluções tecnológicas adequadas às necessidades de todos os sectores de actividade e na sua génese está a inovação, a sustentabilidade e a procura constante de novas formas de criar soluções adequadas ao mercado onde se insere.

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