Com capacidade para fabricar seis milhões de aparelhos por ano, a unidade industrial localizar-se-á em Luanda e criará postos de trabalho para angolanos e expatriados. De acordo com Morato Custódio, da Lisa Pulsaris, os telemóveis serão fabricados utilizando componentes parcialmente montados em Hong Kong, sendo finalizados em Angola.
Numa segunda fase, a empresa nacional pretende passar da produção de telemóveis ao fabrico de tablets.
Os restantes projectos abrangem vários sectores, continuando a tecnologia em destaque. A Aguatech, direccionada à fabricação de montagem de electrodomésticos e materiais de plástico vai investir mais de seis milhões de kwanzas, enquanto que a ICC Angola, da mesma área, investirá mais de 9,5 milhões de dólares.
Também o sector das bebidas foi contemplado com investimento privado, pelas empresas Erena, LD e Unique Beverages Cabinda, num investimento global que se aproxima dos cinco milhões de dólares.
Os projectos aprovados vão de encontro à nova política de investimento privado, que procura fomentar a produção nacional, a promoção do emprego e a qualificação da mão-de-obra nacional, ao mesmo tempo que se garante um abastecimento eficaz do mercado interno e a descida das necessidades de importação.
No total, estima-se a criação de 698 postos de trabalho directo, dos quais 90 por cento serão atribuídos a trabalhadores angolanos.
