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Angolanos ainda buscam cura nos tratamentos com medicina natural

A aposta na medicina natural representa uma escolha habitual para os angolanos, com algumas ervanárias de Luanda a atenderem diariamente dezenas de pacientes, onde a hipertensão, hepatites e infecções urinárias dominam as ocorrências.

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Assistência médica e medicamentosa, com "check-up" e tratamentos como fitoterapia são garantias que as ervanárias dão aos seus pacientes, cobrando até 8000 kwanzas para um tratamento inicial, num período de 15 dias.

"Aqui, eles recebem assistência técnica como é o serviço de massagem que realizamos com o objectivo de baixar a pressão arterial e para os casos de infecção urinária recomendamos uma medicação para ser feita em casa", contou à Lusa Victor Cortez.

O farmacêutico da Ervanária Mundial, uma das mais antigas de Luanda, revela que as infecções urinárias e a hipertensão continuam a dominar os casos de ocorrências naquele consultório, que em média atende mais de 20 pacientes por dia.

Quanto aos fármacos, os preços variam entre os 500 e os 7000 kwanzas, "dependendo do tipo de patologia que o paciente apresenta".

De acordo com farmacêutico, os remédios comercializados pela ervanária obedecem a um critério rigoroso, em termos de dosagem recomendada aos pacientes: "As dosagens têm um critério a ser obedecido concernente o peso, a idade e compleição física do paciente, por exemplo, para uma criança nós oferecemos a metade da dosagem que indicamos a um adulto de 60 quilogramas". Acrescenta que na medicina natural "há poucos riscos", porque "não há toxinas ou químicos".

A procura do tratamento com medicina natural também sido grande no Centro de Medicina Natural "Xandala", atendendo diariamente cerca de 80 pacientes com patologias distintas.

"O fluxo de pacientes é maior e recebemos vários casos sobretudo do plasmódio e a febre tifóide, casos de maior relevância, a par dos problemas hepáticos, diabetes, hipertensão arterial, e orientamos várias terapias como a fitoterapia [tratamento pelas plantas], homeopatia e a geoterapia [tratamento com argila]", explicou Manuel Maurício.

O terapeuta da "Xandala" informou também que o centro onde trabalha orienta igualmente a trofoterapia, tratamento por intermédio de alimentos, por haver casos de "adoecimento do organismo por carência de uma vitamina ou mineral".

"Diariamente podemos atender cerca de 80 pessoas e as vezes nos dias, a procura tem sido maior, hepatites, plasmódio e as doenças do trato digestivo têm sido dos casos de maior relevância", contou.

A consulta, segundo Manuel Maurício, incluindo os fármacos receitados, varia entre os 7000 e 8000 kwanzas. "Os exames são feitos com o método bioenergético que um método de origem japonesa para uma análise ao nosso sistema nervoso e temos a resposta imediata de qualquer anomalia", acrescentou.

"Infelizmente as pessoas chegam aqui com uma debilidade maior porque muitos ainda não têm aquela credibilidade na medicina natural", conclui o terapeuta do Centro de Medicina Natural "Xandala".

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