Em declarações à imprensa, no final do encontro que os médicos mantiveram com o governador de Luanda, Higino Lopes Carneiro, a directora provincial da saúde, Rosa Bessa, disse que deverá ser feito um trabalho de redistribuição destes médicos.
Segundo Rosa Bessa, esta redistribuição é necessária porque “quando foi realizado o processo de recrutamento médico o município do Talatona não existia, por isso não foi contemplado. Mas vai ser revista esta situação para que a circunscrição seja contemplada rapidamente”.
A responsável reconheceu que o número de médicos ainda não é o suficiente para a província, mas este será uma grande valia para atender os cidadãos que procuram os centros médicos e para elevar a qualidade no atendimento dos pacientes.
A directora provincial da saúde pediu aos médicos com mais experiência que recebam os novos e os orientem do ponto de vista profissional, já que grande parte deles são jovens no seu primeiro emprego.
“Eles estão dispostos a trabalhar em qualquer ponto da província, sobretudo naquelas localidade onde anteriormente não existiam quadros do ramo”, garantiu a directora, de acordo com a Angop.
Com admissão dos 97 novos médicos, a província de Luanda conta com 557 técnicos superiores de medicina.
Os novos médicos, formados em Angola e na República de Cuba, vão elevar a qualidade na assistência médica, diminuir a demanda nas unidades sanitárias e reduzir a transferência para outras unidades, assim como o tempo de espera dos utentes.