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Economia

Remessas dos emigrantes lusos sobem 30 por cento. Angola representa “esmagadora maioria” das transferências

As remessas dos emigrantes portugueses subiram 30 por cento em Julho face ao mesmo mês do ano passado, com os trabalhadores portugueses nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) a enviarem mais quase 60 por cento que em Julho de 2016.

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De acordo com os dados do Banco de Portugal compilados pela Lusa, os emigrantes enviaram para Portugal 364,7 milhões de euros, o que representa uma subida de 30,01 por cento face aos 280,5 milhões enviados em Julho de 2016.

Em sentido inverso, os imigrantes em Portugal enviaram para os seus países de origem 40,9 milhões de euros, o que representa uma descida de 9,3 por cento face aos 45,1 milhões enviados em Julho do ano passado.

Como é habitual, os portugueses em França, com 105 milhões, e na Suíça, com 96 milhões, foram os que mais contribuíram em volume para este aumento, registando subidas face a Julho do ano passado a rondar os 30 por cento.

Olhando apenas para os PALOP, o aumento é ainda mais acentuado: em Julho, estes emigrantes enviaram para Portugal 32,8 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 59,9 por cento face aos 20,5 enviados em Julho do ano passado.

Angola, como habitualmente, representa a esmagadora maioria das transferências, sendo responsável por 32,08 dos 32,85 milhões de euros que representam a totalidade das verbas enviadas dos PALOP.

A verba que os trabalhadores nacionais em Angola mandaram para Portugal subiu 63,7 por cento, o que é quase diametralmente oposto à redução de 47,8 por cento das verbas enviadas em Julho pelos angolanos a trabalhar em Portugal.

Já os africanos lusófonos enviaram 3,25 milhões de euros em Julho, o que equivale a uma descida de 17,7 por cento face aos 3,95 milhões enviados um ano antes.

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