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Angola aguarda “estabilidade política na Guiné-Bissau” para retomar cooperação

O embaixador de Angola na Guiné-Bissau, Daniel António Rosa, afirmou que Luanda aguarda que haja estabilidade política para retomar os projectos de cooperação com o Governo guineense, entre os quais o da exploração da Bauxite.

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Angola tem estado em contato com as autoridades da Guiné-Bissau, "mas aguarda que haja estabilidade política" na Guiné-Bissau para retomar os projectos, nomeadamente o de exploração da bauxite guineense, disse o embaixador.

Daniel António Rosa falava aos jornalistas depois de um encontro com o chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, para entregar o convite formal para as cerimónias de tomada de posse do Presidente eleito, João Lourenço, que se vão realizar na próxima Terça-feira.

Segundo o embaixador angolano, o projecto de exploração daquele mineral está orçado em mais de mil milhões de dólares.

"O bauxite é um dos dossiês que temos com a Guiné-Bissau e acreditamos que não vai morrer, mas tudo dependerá da estabilidade política na Guiné-Bissau", defendeu ainda António Rosa.

Nas declarações aos jornalistas, António Rosa recordou que a cooperação foi suspensa na sequência do golpe militar ocorrido em Bissau em Abril de 2012, que levou a saída forçada do contingente do exército angolano estacionado na Guiné-Bissau, Missang.

O embaixador angolano frisou que as autoridades de Luanda "não têm nenhuma saudade em recordar" o que se passou na altura do golpe militar em Bissau e só vão retomar os projectos de cooperação no domínio das Forças Armadas com a Guiné-Bissau depois da realização de uma "comissão mista" em Angola.

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