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Ex-Presidentes observadores consideram eleições “livres, justas e transparentes”

Os ex-Presidentes de Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, na qualidade de observadores internacionais, consideraram esta Quinta-feira "pacíficas, livres, justas e transparentes" as eleições gerais, realizadas Quarta-feira.

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Numa declaração conjunta, Joaquim Chissano, Pedro Pires, Manuel Pinto da Costa e José Ramos Horta, exortaram os angolanos a aguardarem "com calma e serenidade pelos resultados finais das eleições".

A declaração, lida por Pedro Pires, felicita o povo angolano pela sua participação "activa, ordeira e pacífica" no escrutínio, salientando que, "o eleitorado demonstrou civismo e determinação de ir às urnas para exercer o direito democrático de eleger os seus dirigentes políticos".

Os quatro ex-chefes de Estado convidados pelo Presidente José Eduardo dos Santos, a observar as eleições, testemunharam em diferentes locais de Luanda, a abertura das urnas, o processo de votação, o fecho das urnas, a contagem dos votos e o apuramento dos resultados em algumas assembleias de voto".

Na declaração realçam que o mesmo ato foi igualmente cumprido por observadores internacionais da Comunidade de Desenvolvimento de Países da África Austral (SADC), da União Africana (UA), da Comunidade Económica da África Central, da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) entre outros, bem como por observadores nacionais.

Acrescentam que durante a observação constataram que as eleições gerais em Angola decorreram "de forma ordeira e pacífica, aparentemente sem incidentes ou irregularidades relevantes".

Para os quatro antigos Presidentes destes Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o comportamento "com elevação" dos eleitores, tendo votado de forma ordeira e pacífica, demonstrou a "maturidade do eleitorado.

"Constatamos com satisfação uma taxa de participação acima da média e a existência de muito poucos votos nulos e a em branco, certamente, fruto de uma campanha de educação cívica bem-sucedida", referem.

Relativamente ao trabalho da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), manifestaram a sua "satisfação na condução competente do processo eleitoral".

"Ficamos impressionados com a fluidez da votação, sem grandes demoras desde a identificação do eleitor ao ato de voto. Observamos que a votação e a contagem de votos foram conduzidas com competência e numa atmosfera pacífica", sublinham.

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