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União de Exportadores assina parcerias para fomentar negócios entre países da CPLP

A União de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa celebrou Quarta-feira com a câmara e uma associação industrial portuguesa das Caldas da Rainha parcerias para agilizar o desenvolvimento de negócios entre empresários dos nove países.

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Os protocolos entre as três instituições visam “abrir portas” e criar “sinergias de desenvolvimento de negócios” entre os empresários da região portuguesa das Caldas da Rainha e dos vários países que integram a União de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP).

Os acordos de parceria com a autarquia e com a AIRO (associação industrial que reúne cerca de 250 empresas associadas) foram assinados na Feira dos Frutos, que recebeu a visita do presidente da UE-CPLP, Mário Costa, e de alguns representantes de países como Timor-Leste, Brasil, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

A assinatura foi precedida de uma sessão em que Mário Costa explicou aos empresários “as oportunidades que existem para a internacionalização das empresas da região” na área da CPLP, organização que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Países que, afirmou Mário Costa, no conjunto “alcançam um mercado de 650 milhões de consumidores”, somando o Produto Interno Bruto (PIB) “um valor aproximado de 2,2 biliões de dólares”.

O objectivo da UE-CPLP, que conta com mais de 400 organizações associadas e núcleos em vários países, é promover a apresentação de produtos e serviços das várias regiões “com o intuito da exportação” e de facilitar o “encontro de parceiros para a concretização de negócios.

Apesar de ligados pela língua portuguesa, a quinta mais falada do mundo, os nove países “têm realidades culturais” e de “desenvolvimento económico muito diferente”.

Esta circunstância, referiu Mário Costa, intensifica a importância do trabalho da União na prestação de serviços que vão da divulgação dos sistemas de incentivos à exportação, à realização de acções de qualificação profissional ou a criação de organismos que facilitem o diálogo com os organismos governamentais e económicos de cada país.

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