De acordo com a informação avançada pela Reuters, a empresa apostou em controlar os custos e manter certos produtos básicos a preços mais baixos para ajudar os consumidores atingidos pela crise económica. Foi o que aconteceu em Angola, onde os supermercados Shoprite juntaram longas filas de clientes ávidos de conseguir produtos muito baratos.
Apesar das previsões para a economia sul-africana apontarem para um crescimento muito perto do zero, Basson não se mostrou preocupado, mesmo quando 80 por cento das vendas do grupo são feitas no mercado da África do Sul.
“Não estamos preocupados pelo mercado em maturação na África do Sul”, disse o director-executivo, salientando que o grupo abriu 49 novas lojas em 2016 e prevê abrir mais 111 nos próximos dois anos.
Segundo o Rede Angola, além de África do Sul, o Shoprite está presente em mais 14 países no continente, onde as vendas a retalho aumentaram 32,6 por cento, mais do triplo do que cresceram na África do Sul, onde se ficaram pelos 10,9 por cento.
“O acesso aos dólares permitiu-nos manter produtos nas prateleiras” em Angola, acrescentando que os kwanzas foram reinvestidos e os lucros foram canalizados para a abertura de novas lojas.
Por esta altura, o grupo tem 207 lojas fora da África do Sul, sendo que as 22 novas abertas no último ano foram em Angola, Zâmbia e Nigéria.