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Empresas portuguesas de regresso com a Feira Internacional de Luanda

Cerca de duas dezenas de empresas portuguesas marcam presença, a partir de Quarta-feira, no regresso da Feira Internacional de Luanda (FILDA), a maior feira multissectorial de Angola, depois de em 2016 ter sido cancelada face à reduzida inscrição.

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Só a participação portuguesa a cargo da Associação Empresarial de Portugal (AEP) junta 17 empresas, de sectores como construção, agro-alimentar, engenharia, metalomecânica e cerâmica, e que são habituais exportadoras para o mercado angolano.

"Mas para os restantes 12 a sua presença na FILDA será uma estreia", informou à Lusa a AEP, que organiza a participação portuguesa naquela feira, com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA) e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

A 33.ª edição da Feira Internacional de Luanda vai decorrer entre os dias 26 e 30 de Julho, em plena marginal junto à baía da capital angolana, e as cerca de duas dezenas de empresas portugueses voltam a dar a Portugal, como nas feiras anteriores, o título de maior representatividade estrangeira, em busca de novas oportunidades de negócio.

"Angola é um importante parceiro comercial de Portugal, principalmente enquanto destino de exportação", enfatiza a AEP, recordando que "embora nos últimos anos as exportações tenham registado um ligeiro decréscimo", o saldo da balança comercial é "fortemente positivo para" Portugal, tendo superado os 2,2 mil milhões de euros em 2015.

Para a AEP, a presença portuguesa no regresso da FILDA visa "reforçar as relações comerciais entre os dois países, abrindo novas oportunidades de negócio em sectores que já são tradicionalmente exportadores para aquele país".

No âmbito da FILDA, e a cargo da CCIPA, realiza-se em Luanda, no dia 27 de Julho, o primeiro encontro "Angola-Portugal: Angola produtora e exportadora", iniciativa que pretende divulgar a produção nacional angolana e que conta com a presença de empresas portuguesas já instaladas no país.

Contrariamente aos anos anteriores, esta feira já não será realizada no espaço onde em edições passadas chegaram a estar presentes 1000 expositores distribuídos por uma área útil de 30.000 metros quadrados e que está em situação de abandono.

De acordo com o director-geral da Eventos Arena, empresa promotora da FILDA em 2017, escolhida para o efeito pelo Ministério da Economia, através do Instituto de Fomento Empresarial (IFE), esta edição vai decorrer na Baía de Luanda, distribuída por cinco tendas, totalizando uma área útil de 12.000 metros quadrados de exposição.

"Vamos sobretudo mostrar o que já se produz em Angola, como no agronegócio, em que já exportamos por exemplo banana para Portugal", explicou anteriormente à Lusa Manuel Novais, director-geral da Eventos Arena.

Esta edição terá como lema "Diversificar a economia e potenciar a produção nacional, visando uma Angola auto-suficiente e exportadora", mas desde logo terá uma área de exposição menor e menos expositores.

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