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Chineses substituem Odebrecht na construção de nova marginal em Luanda por 142,3 milhões

Uma empresa chinesa começa este mês a construir a nova marginal sudoeste de Luanda, com oito quilómetros de extensão, após o Governo ter rescindido o contrato para a mesma obra com os brasileiros da Odebrecht.

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Segundo uma decisão governamental a que a Lusa teve acesso, o Governo escolheu o grupo China Railway 20 (CR20) para realizar a segunda fase da marginal entre a praia do Bispo e a Corimba, por 142,3 milhões de dólares, aprovando em simultâneo a rescisão do contrato para a execução da mesma empreitada pela Odebrecht.

Aquela construtora está envolvida no escândalo "Lava Jato", investigado pela Justiça do Brasil, mas o despacho assinado pelo Presidente de 12 de Julho, não adianta motivos para a rescisão com a Obebrecht.

A empreitada de edificação da nova via, que se insere no Plano Diretor Metropolitano de Luanda e que permitirá descongestionar a estrada da Samba, ponto principal de entrada e saída da capital, para sul, já foi consignada à CR20 pelo Ministério da Construção, na Terça-feira, devendo estar concluída dentro de 18 meses.

A obra envolve, entre outros trabalhos, a requalificação de áreas actualmente ocupadas por habitações precárias, "de modo a garantir a melhoria da circulação viária da cidade de Luanda com destaque para o acesso à região sul, bem como para o desenvolvimento urbano da região costeira ocidental", conforme se lê no despacho assinado por José Eduardo dos Santos, autorizando a contratação.

A construção vai envolver cerca de dois mil trabalhadores e, além de duas faixas de rodagem em cada sentido, envolverá uma área para futura criação de corredores exclusivos para transportes públicos.

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