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Constituído banco de peças por 120 milhões para garantir manutenção de centrais eléctricas

Angola vai gastar mais de 120 milhões de dólares de financiamento público para constituir um banco de peças sobresselentes para assegurar a manutenção de 21 centrais de produção de electricidade em funcionamento no país.

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A decisão, aprovada por despacho presidencial, refere a necessidade de contratação dos serviços de fornecimento e assistência técnica para a realização de revisões capitais e constituição de um banco de peças sobressalentes e de reposição, consumíveis, conjuntos de peças para manutenções planeadas e ferramentas, a utilizar em 18 centrais termoeléctricas e três aproveitamentos hidroeléctricos.

O despacho assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, de 13 de Julho e ao que a Lusa teve acesso, autoriza o Ministério da Energia e Águas a contratar a empresa AEnergia para o efeito, por 121 milhões de dólares.

Com um forte défice de produção de electricidade face às necessidades, o que leva a constantes constrangimentos no fornecimento, o país enfrenta ainda a inexistência de redes para abastecer as zonas mais rurais e grande parte das cidades são abastecidas geradores a gasóleo ou gasolina.

O recenseamento da população realizado em 2014, cujos dados finais foram revelados no final de Março último, concluiu que o acesso à rede de electricidade é apenas garantido a 1,7 milhões de casas (31,9 por cento), quase exclusivamente em zonas urbanas, já que na área rural apenas 48.173 agregados familiares são servidos.

O estudo identifica que as lanternas são a segundo principal fonte de iluminação e servem mais de 1,752 milhões de famílias (31,6 por cento). Seguem-se em alternativa os candeeiros (14,3 por cento) e os geradores (9,3 por cento).

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