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Saúde

Programa de emergência para comprar medicamentos custa 36 milhões de dólares

O "Programa de Emergência" lançado no final de Abril pelo Ministério da Saúde para importar medicamentos e material clínico, face aos surtos de febre-amarela e malária no país, vai custar quase 36 milhões de dólares.

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A informação consta de um despacho do Presidente, de final de Junho e ao qual a Lusa teve acesso esta Sexta-feira, aprovando a abertura um contrato de crédito entre o Estado e o Banco Angolano de Investimentos (BAI), destinado à "importação de medicamentos, equipamento hospitalar e pagamento de despesas alfandegárias".

O designado "Programa de Emergência" visa garantir a compra ao exterior de material que desde o início do ano começou a faltar nos hospitais e assim, lê-se no documento assinado por José Eduardo dos Santos, "colmatar o défice de medicamentos e equipamento hospitalar em todo o país".

O crédito a atribuir pelo BAI para financiar este programa ascende a 36.274.986 dólares, refere o despacho.

O ministro da Saúde garantiu na Segunda-feira que já foram encomendados mais medicamentos para responder às necessidades actuais do país, com realce para o antimalárico coartem.

De acordo com o ministro, algumas quantidades, não avançadas, de coartem já chegaram ao país e aguardam-se outras nos próximos dias.

"O Governo já encomendou mais medicamentos e material gastável, já começou a chegar e vamos melhorar a situação ao longo do tempo", disse o ministro.

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