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Adiadas reuniões de Luanda para discutir situação dos ex-refugiados na RDCongo

As reuniões previstas para a partir de Terça-feira, entre os governos de Angola e da República Democrática do Congo (RDCongo), juntamente com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), para analisar a situação dos ex-refugiados angolanos no país vizinho foram adiadas, sem nova data.

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A informação consta de uma nota enviada à agência Lusa pelo Ministério das Relações Exteriores, justificando o adiamento por a delegação da RDCongo não ter chegado a Luanda, "por motivos de ordem organizativa".

Os trabalhos deveriam arrancar a partir de Terça-feira, prolongando-se até Sexta-feira, para abordar a situação legal dos ex-refugiados no país vizinho, com Angola a tentar prolongar a moratória anterior.

Os dois governos criaram uma comissão técnica para tratar do repatriamento ou legalização dos angolanos que estavam na situação de ex-refugiados no país vizinho, para onde tinham fugido das três décadas de guerra civil em, que terminou em 2002.

"Pretende-se negociar mais tempo para permitir que o grupo técnico consiga legalizar a situação migratória dos ex-refugiados angolanos que ainda se encontram em território congolês democrático", explicou a diplomacia de Luanda, sobre a agenda de trabalhos.

A reunião tripartida deveria envolver a presença na capital do vice-primeiro-ministro e ministro do Interior e da Segurança da RDCongo, Evaristo Bushap, que encabeçaria a delegação congolesa nestas conversações.

Os dois países, num processo participado pelo ACNUR, acertaram que aos angolanos "que quisessem ficar" na RDCongo seria emitido o documento "necessário para legalizar a situação migratória naquele país", processo que "foi iniciado, mas não foi concluído", admite ainda a diplomacia angolana.

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