Todas as obras, lê-se nos documentos de final de Junho, foram inseridas pelo Governo no Plano de Acção 2016/2017, enquanto "projectos prioritários de abastecimento de água" e alguns serão enquadrados em acordos de financiamento entre Angola e a China.
A província de Luanda conta com perto de sete milhões de habitantes, concentrando mais de um terço da população nacional, mas com problemas de acesso a água potável.
A obra mais avultada deste conjunto é contratada à empresa China Machinery Engineering Corporation (CMEC), por 122,2 milhões de dólares, para a construção da fase III da Estação de Tratamento de Água de Candelabro.
A Qing Jiang Group vai garantir, por 40 milhões de dólares, a empreitada de reforço de sistemas periféricos de Luanda, entre Panguila, Funda, Caope Velha e km32/Maria Teresa, e a zona do Zango.
A mesma empresa vai ainda construir redes de distribuição de água por 2,3 milhões de dólares e uma outra obra, para condutas, por 5,4 milhões de dólares.
Igualmente adjudicadas pelo Ministério da Energia e Águas, mas à empresa Guangxi Hidroelectric Constrution Bureau (GHCB) foram as obras para instalação de condutas e do Centro de Distribuição de água do Candelabro, com capacidade para 10.000 metros cúbicos, e a implementação de condutas adutoras, por um valor total de 28,4 milhões de dólares.
Acresce a contratação à GHBC de uma outra obra mais pequena, para instalação de outros equipamentos, por 5,5 milhões de dólares.
Para a construção do Centro de Distribuição de água de Morar, com capacidade para 10.000 metros cúbicos, e instalação do sistema de monitoramento e segurança de condutas adutoras foi contratada a China National Electronics Import & Export Corporation (CEIEC).