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Estados Unidos ultrapassam China e Portugal e são principal fornecedor de Angola

Os Estados Unidos subiram ao primeiro lugar da origem das importações no primeiro trimestre de 2016, ultrapassando a China e colocando Portugal no terceiro lugar, indicam dados de um relatório do Ministério das Finanças, compilados esta Segunda-feira pela Lusa.

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Globalmente, no primeiro trimestre do ano, o valor aduaneiro das importações cifrou-se em 2,9 mil milhões de dólares, uma quebra de 41 por cento face ao mesmo período de 2015.

As empresas norte-americanas exportaram para o país, neste período, bens e serviços no valor de 484 milhões de dólares, um aumento de 62 por cento.

Seguem-se as exportações para os Estados Unidos, que desceram 49 por cento, para os 450 milhões de dólares, e os Emirados Árabes Unidos, que aumentaram as compras a Angola em 61 por cento, para 162,5 milhões de dólares.

Portugal desceu para oitavo lugar nas compras a Angola, tendo feito negócios no valor de 96 milhões de dólares no primeiro trimestre, uma descida de 54 por cento.

De acordo com estes dados, o saldo da balança comercial foi negativo em mais de 219 milhões de dólares.

Este crescimento foi suficiente para o fornecimento do mercado norte-americano chegar ao primeiro lugar da lista, mas será conjuntural, resultando da aquisição de turbo-reactores, turbo-propulsores e outras turbinas a gás pela empresa pública de produção de electricidade Prodel.

A crise financeira, económica e cambial, decorrente da quebra nas receitas com a exportação de petróleo, provocou um forte corte nas importações, com a generalidade dos países a apresentaram quebras nestes negócios.

É o caso da China, que fechou o ano de 2015 como principal fornecedor, que viu o valor total das exportações descer 47 por cento, no primeiro trimestre deste ano, para 418 milhões de dólares.

No terceiro lugar das importações está agora Portugal, que até 2014 liderava esta tabela, tendo garantido entre Janeiro e Março últimos menos 19 por cento do volume do ano anterior, descendo para 397 milhões de dólares.

O relatório do Ministério das Finanças refere ainda que no primeiro trimestre as exportações globais foram, em valor, de 2,7 mil milhões de dólares, uma redução de 51 por cento face ao ano de 2015.

Deste total, o sector petrolífero garantiu 2,3 mil milhões de dólares e a exportação de diamantes 183 milhões de dólares.

A China continua a liderar entre os destinos das exportações, essencialmente petróleo bruto, com 1.152 milhões de dólares no primeiro trimestre, o que representa uma quebra homóloga de 50 por cento, em termos de valor.

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