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Portugal e Angola iniciam nova era de cooperação agrícola a partir de Setembro

Os governos de Portugal e Angola deverão firmar em Lisboa, até Setembro, acordos de cooperação agrícola envolvendo nomeadamente a formação de quadros angolanos, a transferência de tecnologia e a criação de incentivos aos empresários.

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A informação foi prestada Quinta-feira pelo ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural português, Luís Capoulas Santos, durante a passagem por duas das maiores fazendas de Angola, no município da Quibala, na província do Cuanza Sul, no encerramento de uma visita oficial ao país.

"É possível ajudar Angola a queimar muitas etapas no seu processo de desenvolvimento em áreas tão sensíveis como a produção animal. É possível a Angola, a curto prazo, substituir importações, aumentar o grau de auto-aprovisionamento alimentar do seu país e exportar", disse o governante, que ao longo dos quatro dias de visita esteve acompanhado por empresários portugueses do sector agrícola.

Depois de Quibala, a 400 quilómetros de Luanda, Luís Capoulas Santos ainda foi recebido Quinta-feira na capital pelo vice-Presidente da República, Manuel Vicente, estando já prevista para Setembro a visita a Lisboa do ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Afonso Pedro Canga, para "iniciar uma nova etapa na cooperação agrícola".

"Estou certo que a muito curto prazo traduziremos em medidas concretas este renovado espírito de cooperação que anima os governos dos dois países (...) Espero já nessa altura [Setembro] podermos passar à fase concreta desta nova era da cooperação agrícola entre os dois países, para que antes do final do ano acções concretas possam estar no terreno", disse ainda Capoulas Santos.

Além da vertente empresarial, Portugal está disponível para "transferir conhecimento e tecnologia", bem como formar quadros angolanos, necessidades identificadas durante esta visita a Angola.

"Desse ponto de vista, Portugal tem uma grande experiência e alguma capacidade ao nível do ministério e das instituições que tutelamos, designadamente aquelas que têm a ver com a investigação agrária. Mas também compete aos governos criar condições, estímulos, dar confiança aos empresários que pretendam aproveitar as grandes oportunidades que Angola tem", concluiu o ministro português.

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