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Cazengo pronto a internacionalizar-se. Triases leva café exclusivamente angolano à conquista dos EUA

Depois de um investimento que superou os 100 milhões de kwanzas, com o objectivo de revitalizar a produção de café Cazengo, a Triases não pára e aposta agora na internacionalização, sempre com a missão de transformar Angola no maior produtor de café do continente africano.

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Vem das províncias do Uíge e Cuanza Norte e tem símbolo de exclusividade angolano. Agora, o Cazengo faz as malas e o primeiro destino são os Estados Unidos da América. Na mira estão outros mercados europeus, sendo que a China também estará nos planos.

De acordo com o administrador da Triases, José Gonçalves, a empesa de direito angolano está “em fase de negociações” com os EUA, perspectivando ainda a entrada em mercados como China, Portugal, Itália e Alemanha. "Não há ainda uma data, mas estamos em crer que, até ao final de 2017, entramos nos EUA", avançou o responsável ao Expansão.

"Vamos consolidar o mercado nacional, sem descurar a internacionalização", acrescenta ainda, dizendo que lojas como Pomobel, Paparoca ou os hipermercados Kero estão entre os clientes da marca de café, que está também em negociações com as Deskontão e o supermercado Alimenta Angola, para fazerem parte da comercialização do café Cazengo.

José Gonçalves afirma que um dos principais objectivos passa também por aumentar a carteira de clientes da empresa e por chegar a mais províncias angolanas. Excluindo Luanda, o café da Fazenda Pinto Lufua chega a Benguela através do Kero, mas quer explorar outras localidades angolanas.

Apesar de só ter iniciado as operações em Março, a Triases já produz quatro toneladas de café por dia, não obstante de ainda não estar a operar na totalidade da sua capacidade. O pleno da produção poderá ser atingido até ao final deste ano ou em princípios de 2016, tendo em conta os planos de expansão nacional e internacional.

Desta forma, e como o café proveniente de cafeicultores familiares "não satisfaz" totalmente as necessidades futuras, a empresa coloca a hipótese de investir na sua fazenda, com a finalidade de poder produzir Cazengo nas suas próprias instalações. Há quatro anos no mercado, o grupo suporta-se numa cooperativa de cerca de 900 cafeicultores e dispõe de áreas de torrefacção e descasque, pretendendo agora completar o ciclo da cadeia produtiva.

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