A posição foi assumida pela secretária de Estado da Cooperação de Angola, Ângela Bragança, que se deslocou à embaixada de Portugal em Luanda para assinar um livro de condolências ali existente.
A governante referiu tratar-se de um momento de "profunda tristeza e dor" para todos os que "vivem e convivem com o momento de arrepiante comoção".
"É sempre uma missão difícil apresentar condolências e neste caso tão trágico e ainda mais por toda carga emocional que envolve toda uma comunidade, um povo, uma nação. Uma nação amiga, um povo com quem partilhamos parte significativa da nossa história e que com quem trabalhamos para a paz e desenvolvimento", escreveu a secretária de Estado, no livro de condolências.
"É, pois, com sentida emoção que, em nome do Governo de Angola e do seu povo, presto esta sentida homenagem ao povo português pelas vítimas da tragédia de Pedrógão Grande, pelas crianças que pereceram, pela dor e luto dos demais," acrescentou a responsável pela cooperação no Ministério das Relações Exteriores de Angola.
Esta posição vem na sequência de uma nota enviada esta Segunda-feira pelo chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, ao seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, em que manifestou consternação pela tragédia ocorrida em Portugal.
O incêndio que deflagrou no Sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos, segundo o último balanço divulgado.
Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.