Além dos dois maiores partidos do país, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), logo no primeiro dia, 2 de Maio, segundo informação do Tribunal Constitucional também a Aliança Patriótica Nacional (APN) já entregou as listas de candidatos, no dia 3 de Maio, assim como a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), no dia 11 de Maio.
O Tribunal Constitucional de Angola indicou o prazo de 2 a 21 de maio para os partidos políticos e coligações legalmente reconhecidos apresentarem as suas candidaturas às eleições gerais de Agosto, prazo que não é prorrogável.
Segundo o Tribunal Constitucional, que recebeu a candidatura da APN no Gabinete dos Partidos Políticos, aquele partido, formado em 2015 e presidido por Quintino Moreira, entregou 47 pastas com as listas dos 355 candidatos, repartidos em círculos nacional e provincial, incluindo suplentes, além das assinaturas de apoiantes exigidas (pelo menos 15.000).
A histórica FNLA, que enfrenta desde há vários anos uma cisão devido a desentendimentos entre os seus militantes, entregou também no Tribunal Constitucional a sua candidatura em 33 pastas, com as listas dos 275 candidatos e 17.500 assinaturas de apoiantes, acima das 15.000 exigidas por lei, e confirmando como cabeça de lista candidato a Presidente da República, o líder do partido, Lucas Ngonda.
A Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), a terceira força política mais representativa em Angola, deverá formalizar a entrega das listas no Tribunal Constitucional na próxima semana, após a reunião do Conselho Deliberativo Nacional, agendado para esta Sexta-feira.
Os restantes partidos não divulgaram ainda as listas apresentadas, para validação, ao Tribunal Constitucional.