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Brasil quer simplificar vistos para angolanos

O embaixador do Brasil em Luanda, Paulino Franco Neto, admitiu o interesse brasileiro em estender o prazo de validade de vistos entre os dois países, de forma a ampliar a mobilidade de pessoas entre Angola e Brasil.

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A posição foi expressa em Luanda, pelo diplomata brasileiro, no final da vista de constatação que a ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, efectuou ao Centro Cultural Brasil/Angola, no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

Para Paulino Franco Neto, apesar de se tratar de um processo "árduo e lento", a facilitação de vistos entre Brasil e Angola e vice-versa "é uma das prioridades" para Angola.

"Nós, da nossa perspectiva, e também da perspectiva das autoridades angolanas, queremos cada vez mais facilitar a ida de angolanos no Brasil e a vinda de brasileiros a Angola. E a melhor maneira de fazer isso é estender o prazo de validade dos vistos entre os dois países. É o que nós temos procurado fazer", disse.

Um acordo bilateral de 2014 estabeleceu que os vistos em passaportes ordinários e de negócios entre Angola e Brasil passariam a ter uma validade de 24 meses, permitindo estadias consecutivas de até 90 dias.

Esta alteração foi justificada pelos dois governos por beneficiar a prospecção de mercado, reuniões de negócios, negociação de projectos de investimento ou viagens de empresários e quadros dirigentes.

O embaixador do Brasil em Angola assinalou ainda o "pilar cultural" como o mais importante na relação com Angola, mas enfatizou também com "maior relevo" a relação económica e comercial entre ambos os países: "Que é tradicional e nós queremos manter e ampliar cada vez mais".

O Centro Cultural Brasil/Angola, em Luanda, foi fundado em 2015, após reabilitação da Fundação Eduardo dos Santos (FESA), e conta com bibliotecas, salas de leituras e de exposição, entre outras valências.

É pretensão da embaixada do Brasil em Angola, gestora do centro, multiplicar outros espaços do género para outras cidades angolanas. "Mas nós temos de ir aos poucos porque Angola é muito grande", concluiu o diplomata brasileiro.

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