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Bornito de Sousa diz que eleições vão marcar “transição política serena”

O ministro da Administração do Território angolano, Bornito de Sousa, considerou que as eleições previstas para Agosto vão marcar uma "renovação do quadro governativo" e "uma transição política serena" que era "inesperada" por algumas sensibilidades fora do país.

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A posição do governante, que é também candidato, por via de eleição indirecta, a vice-Presidente da República pelo MPLA foi expressa em Luanda, durante o discurso de abertura da 33.ª assembleia-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA).

De acordo com Bornito de Sousa, o momento de transição que Angola vai registar em Agosto próximo virá acrescer "credenciais" a nível nacional e internacional do Presidente José Eduardo dos Santos, que já não concorre, deixando as funções que ocupa desde 1979.

"Este momento eleitoral vai ainda muito provavelmente presenciar uma renovação do quadro governativo na sequência de sábias providências lideradas pelo presidente, José Eduardo dos Santos, que acresce às suas credenciais de arquitecto e garante da paz e estabilidade nacional e regional, uma transição política serena que alguns, especialmente no exterior de Angola, não imaginavam possível e, quero acreditar, os eleitores aprovarão", disse.

Mais de 9,4 milhões de foram registados para as eleições gerais previstas para Agosto próximo, num processo que decorreu entre Agosto e Março, que foi dirigido pelo próprio Ministério da Administração do Território.

Segundo o ministro Bornito de Sousa, "nos próximos dias serão convocadas as eleições", competência do Presidente da República, as quais vão "consolidar o ciclo de regularidade constitucional", prevendo-se uma "disputa eleitoral bastante participada", ante ao envolvimento "responsável, cívico e massivo dos cidadãos eleitores muito particularmente dos jovens e das mulheres no processo de registo eleitoral".

No quadro das acções da UCCLA, o ministro defendeu que "os governantes devem canalizar as suas atenções no desenvolvimento dos municípios", garantido que as acções de municipalização dos serviços em curso em Angola vão culminar com a implantação das autarquias locais entre 2017 e 2022.

"Também teve já início a apreciação da legislação sobre as bases do poder local, que nos termos da constituição da realidade angolana engloba as autarquias locais, as autoridades tradicionais", afirmou.

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