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Economia

Banco Mundial: Angola cresce 1,2 por cento este ano e acelera para 1,5 em 2019

O Banco Mundial estima que a economia angolana vá crescer 1,2 por cento este ano, alicerçado num "aumento modesto" da produção petrolífera, abaixo da média da África subsaariana, que deve crescer 2,6 por cento em 2017.

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"Em Angola, o crescimento deverá aumentar de 1,2 por cento em 2017 para 1,5 por cento em 2019, impulsionado por um modesto aumento na produção de petróleo", escrevem os analistas do Banco Mundial no relatório deste ano sobre 'O Pulsar de África'.

Os autores fazem também uma nota relativamente às eleições previstas para Agosto deste ano, considerando que "as metas orçamentais registam um défice estável, mas os riscos de grandes derrapagens na despesa pública nas vésperas das eleições deste ano continuam altos".

No documento, lê-se que o crescimento previsto para as economias da África subsaariana é de 2,6 por cento este ano, uma aceleração face aos valores do ano passado, em que o abrandamento da economia mundial e a descida dos preços das matérias-primas criaram desequilíbrios nas contas públicas dos países mais dependentes dos recursos naturais.

"A recuperação na actividade económica deve continuar em 2018 e 2019, reflectindo as melhorias nas condições internas, as subidas dos preços das matérias-primas e a recuperação do crescimento mundial", acrescenta o relatório.

O documento, no entanto, considera que "o ritmo da recuperação é fraco", essencialmente porque as três maiores economias da região (Angola, Nigéria e África do Sul) crescerão apenas ligeiramente, "no seguimento de um forte abrandamento em 2016".

O nosso país, dizem, "está confrontado com uma necessidade urgente de recuperar o fôlego no crescimento e torná-lo mais inclusivo, o que vai requerer profundas reformas para melhorar as instituições para o crescimento do sector privado, desenvolver os mercados de capital locais, melhorar a quantidade e a qualidade das infra-estruturas públicas, melhorar a eficiência dos serviços básicos e fortalecer a mobilização dos recursos domésticos".

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