A informação resulta de 56 documentos governamentais, na forma de despachos presidenciais com data deste mês, aos quais a Lusa teve acesso, autorizando a contratação de várias empresas para assegurarem a fiscalização de outras tantas empreitadas públicas.
São obras públicas que vão desde a expansão da rede de tratamento, armazenamento e abastecimento de água, à construção de linhas de transporte de electricidade e respectivas ligações a milhares de casas, em várias províncias.
Deste total, 35 contratos, com empresas de fiscalização e consultoria são feitos em moeda nacional, no valor global de 13.487 milhões de kwanzas, enquanto 21 contratos são em moeda estrangeira, no valor de 29,5 milhões de dólares.
O valor mais alto destes contratos de fiscalização é de 15,2 milhões de dólares, relativo ao sistema associado ao Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca (Malanje), a maior barragem de Angola, em construção, e a ligação à província do Huambo, tendo sido adjudicado ao consórcio Códio/DAR Angola.