De acordo com despachos presidenciais de final de Março, a que a Lusa teve acesso, a decisão resulta da "necessidade de se garantir a continuidade da execução" dos projectos e para que sejam inseridos na Linha de Crédito Angola-Portugal, com recurso ao seguro crédito à exportação da Companhia de Seguro de Créditos (COSEC).
O primeiro desses contratos envolve a reabilitação de um troço de 99 quilómetros da Estrada Nacional 250, entre Luena e Lumeje, na província do Moxico, pelo grupo português M. Couto Alves (MCA), uma empreitada de 32,7 milhões de dólares.
A segunda obra, e envolvendo a mesma empresa, será de reabilitação de 114 quilómetros da Estrada Nacional 372, no troço entre Ondjiva e Nautila, na província do Cunene, neste caso por 45 milhões de dólares.
Com estas duas obras, elevam-se a cerca de 400 milhões de dólares e oito empreitadas o total de contratos aprovados pelo Governo angolano para serem inseridas na COSEC, que ficam dependente do aval do Governo português, que garante a linha.