O contrato, autorizado por despacho de 13 de Abril do Presidente, envolve a empresa estatal chinesa Dongfang Electric Corporation (DEC) prevê a instalação de sete centrais híbridas, de três MW a gasóleo e dois MW solar.
O projecto envolve, entre outras, as cidades de Sanza Pombo, Sumbe, Cubal ou Bailundo, em várias províncias.
O negócio com o grupo DEC, especializado na construção de centrais de produção de electricidade a partir de combustíveis fósseis e fontes renováveis, lê-se na autorização presidencial a que a Lusa teve acesso, está avaliado em 241,9 milhões de dólares.
Além das centrais híbridas, e "tendo em conta a necessidade urgente", refere ainda o documento, o contrato envolve também o "fornecimento, instalação, comissionamento, operação e manutenção" de três centrais de geração de energia a gasóleo, de 20 MW cada, nas cidades de Moçâmedes (província do Namibe), Luena (Moxico) e Menongue (Cuando Cubango).
O grupo DEC, a contratar pela Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL), vai ainda construir linhas de transporte de média tensão, de 15 e 30 KV, associadas a estas centrais.
Com um forte défice de produção de electricidade, face às necessidades, o que leva a constantes constrangimentos no fornecimento, Angola encara ainda a inexistência de redes para abastecer as zonas mais rurais, precisamente as abrangidas por estas pequenas centrais.
