A informação foi avançada pelo governante durante a cerimónia de proclamação da Associação de Empresas Angolanas de Geociências e de Suporte da Actividade Petrolífera, resultando da análise à nova base de dados dos geocientistas do país.
"Temos já cadastrados 3716 quadros das geociências que esperam oportunidades de trabalho. Esses quadros integram o banco de dados dos geocientistas, contendo informação sobre quantos são, onde estão, o que fazem e quais das suas valências académicas e profissionais", explicou Francisco Queiroz.
De acordo com o governante, segue-se a criação do banco de dados das empresas do sector e das operadoras da indústria extractiva, para permitir um maior controlo do ciclo da procura e oferta de empregos nesta área.
"De modo a que possamos cruzar os dados dos dois bancos e tornar, desse modo, a procura e a oferta de empregos de geocientistas mais dinâmica e eficaz", observou.
O ministro Francisco Queiroz disse ainda esperar uma "maior acção" da associação agora criada e que se constitua como "um parceiro construtivo, capaz de sugerir soluções técnicas e políticas do executivo" sobre a indústria extractiva.
"Sendo uma associação integrada por empresas, ela joga um papel muito importante nas políticas de criação de emprego, sobretudo para a juventude e para as mulheres com formação em geociências", concluiu.